sexta-feira, 3 de abril de 2009

Propaganda no rádio 1960

Propaganda no Rádio – década de 60



Na década de 60 a televisão começou a se popularizar e este efeito provocou a redução da audiência e dos investimentos no rádio; Os investimentos em publicidade por exemplo reduziram 23,6%.

As emissoras abandonaram as produções artísticas de grandes orçamentos e ingressaram no formato de música e informação. Sem desfrutar da mesma importância nos lares, a alternativa para o rádio foi a audiência nos carros e na rua, beneficiada com o desenvolvimento da indústrias de transmissores e de automóveis.

Os anos 60 foram os mais delicados para a sobrevivência econômica do rádio.

Para agravar a situação o país entrou em uma fase de estagnação econômica e de grandes problemas políticos. Foi neste período que teve golpe militar para ser exato no dia 31 de março de 1964 e o rádio como os outros meios transmitia mensagens de apoio ao governo federal, enfatizando suas relações administrativas(propaganda ideológica).

Em 27 de agosto de 1962, o governo implantou o código Brasileiro de telecomunicações, este código determinava que apenas em 25% da programação diária passava a ser o máximo de tempo permitido para a transmissão de publicidade no rádio e na televisão.

No período de 1960 á 1970, as agências norte americanas, ditaram as normas de criação. A déc. 60 foi considerada a época mais japonesas da propaganda (copiar, diminuir, baratear), que foi muito positiva pois resultou em uma melhoria expressiva do ponto de vista de padrão criativo.

É nos anos 60 que a propaganda brasileira finalmente obtém uma legislação, assegurando às agências 20% de remuneração sobre a veiculação. Uma década marcada pela televisão que conquista o país a partir da estação pioneira da Embratel, enquanto Chateaubriand, um executivo brasileiro, brilha no exterior como presidente de um dos maiores conglomerados de comunicação do mundo.
Em 21 de abril de 1960 foi inaugurada Brasília.
Acontece o golpe militar e as entidades de classe afinam-se com os propósitos do novo regime, sem imaginar que a propaganda, mais tarde, seria atingida pela censura.



A coca cola na década de 60



No final da década de 1960, o país já contava com mais de 20 fábricas de Coca-Cola que num esforço extraordinário abasteciam todo o território nacional. Com o avanço tecnológico e o surgimento de fornecedores de matérias-primas, o concentrado, até então importado, passou a ser feito no Brasil, inicialmente no Rio de Janeiro e de 1990 em diante, em Manaus.

1966 – “Tudo vai melhor com Coca-Cola”



Jingles da década de 60


Jingles da Coca Cola família/ Jingles Conhaque Alcatrão de São João da Barra/ Jingles Grapette/ jingles Kisuco Uvita






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